terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Nós, sem glúten!

Tudo começou aqui!
Queria apenas partilhar, ajudar e colocar ideias, dicas e artigos interessantes sobre o tema - dieta sem glúten e/ou doença celiaca - para mim e para os outros.
Desde Novembro de 2014 que tem sido uma aventura, muitas partilhas e espero ter ajudado quem se inicia nesta viagem e se sente perdido - eu gosto/quero ajudar e incentivar!
Quem me conhece bem - dirá (e já ouvi de amigas) - quem te viu e quem te vê - aquela que pouco ia para a cozinha e a sobremesa que fazia sempre era uma simples mousse de chocolate!!

Obrigado pela confiança!
Obrigado pelas partilhas!
Obrigado por me desafiarem!
Obrigado também por me ajudarem!

Neste novo ano vou lançar um desafio a mim própria e vou partilhá-lo aqui, claro!!
Como sabem sou mãe de uma menina que precisa de uma dieta sem glúten. Embora cá em casa já faça tudo sem glúten - ainda temos sempre pão com farinha de trigo e eu como , por vezes, alguma comida "lá fora" .

O desafio passa por livrar-me também eu do glúten - na totalidade!
E vou começar no dia 1 de janeiro de 2016! Ano Novo, Vida Nova!

Não percam esta viagem -  Otimista, sem glúten!

Vou continuar o meu roteiro de mãe - que já iniciei - para ajudar muitos pais perdidos - os primeiros passos que dei e o que senti, como reagiu a minha miúda, etc... Não percam  - Roteiro de uma Mãe!


Obrigado pelos 4000 likes!!




Uma ideia para a noite de Ano Novo!

sábado, 26 de dezembro de 2015

Massa folhada com o bacalhau da Consoada!!

O que fazer com o bacalhau que sobrou da Consoada?

Pensei em fazer, o costume, uma roupa velha, mas tinha aquela massa folhada fresca sem glúten e sem lactose da marca francesa Croustipate - já se encontram nos hipermercados - e a Clara de Sousa deu me esta ideia

Deu-me mais trabalho mas o resultado final para além de muito bonito estava muito bom!! E a massa folhada nem reparei na diferença das outras - está aprovadíssima!!


Coloquem o que vos tiver sobrado ou que achem adequado - experimentem!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Amanhã é véspera de Natal!!

Daqui a nada é Natal!!
Desde o ano passado que faço tudo para passar a manhã da véspera de Natal na cozinha....
Acho mesmo maravilhoso cozinhar com a família a ajudar e a única diferença da maioria das casas é que é tudo sem glúten!

Embora vá testar algumas ideias/receitas - depois conto tudo - já posso dar algumas ideias para a vossa Ceia de Natal sem glúten. Porque como digo sempre - nada a temer é só planear e organizar e porque não dar ideias diferentes aos vossos familiares ou mesmo surpreendê-los com doces/bolos deliciosos!!

# Ideia 1

E que tal uma queijada de leite e laranja - fácil e deliciosa!!


# Ideia 2 

Quem não gosta do maravilhoso arroz doce na mesa da consoada!

# Ideia 3

Para os pais principiantes nestas andanças - nada como o salame de chocolate - a miudagem adora - cá por casa não posso falhar! Ou surpreendê-los com uns bolinhos de arroz!

# Ideia 4

E se quisermos surpreender com um bolo diferente para uma sobremesa natalícia.
Um bolo brownie de chocolate e framboesas que pode acompanhar de um gelado de nata ou baunilha
A receita vi aqui e adaptei, trocando o chocolate pelo da Nestlé (isento de gluten) e coloquei uma farinha sem gluten e coloquei-o numa forma de 16 cm envolvido em papel vegetal - e sim é preciso ter paciência e esperar por uns 40/45 minutos no forno (varia de acordo com o forno) mas depois fica um bolo, para além de muito bonito - muito bom!!

Boas experiências e um Feliz Natal .... Gluten Free!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ser Professora...

Do que me recordo quando me perguntavam o que queria ser em pequena era - professora, bailarina e cantora!! Já na altura queria ter muitas actividades - mas era miúda, compreende-se!
Ser cantora caiu por terra pois percebi que a minha voz não ia a grande lado, mas as outras duas paixões mantiveram-se.
Recordo-me de muitos colegas meus não saberem o que queriam ser e eu muito orgulhosa de mim mesma dizia - Eu quero ser professora !!
Sempre fui muito focada - estudar para ser aquilo que eu sonhava ser - foi preciso estudo e dedicação.
O curso de Ensino de Matemática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa não é pêra doce e a pergunta que fazia a mim mesma era sempre a mesma - será que tenho realmente vocação para isto?  

O quarto ano com cadeiras de ensino foi um encontro do que sou - professora - esta altura foi das melhores épocas de curso pelas amizades e pelos conteúdos - pedagogia e ensino. Foi nesta altura que fiz um trabalho que seria sobre o trabalho de um professor - pensei logo em usar aquele filme, tão pouco conhecido mas tão transparente sobre o nosso trabalho, as nossas dificuldades e as nossas alegrias. Neste filme Richard Dreyfuss vive o compositor Glenn Holland que aceita ser professor para conseguir pagar as contas e porque acha que assim terá também tempo livre (aqui a sociedade retratada quando pensa que um professor tem muito tempo livre) para tentar compor a sua obra musical. Mas rapidamente percebe que o tempo escasseia e com o passar do tempo, a convivência com os alunos se torna uma realização para ele.


Este filme é inspirador para qualquer verdadeiro professor - revejo-me em muitas situações. Nunca o vou esquecer e espero que algum professor cansado o veja e acredite que, na maioria das vezes, nós fazemos a diferença!


Logo percebi que sim - é a minha vocação!

Não me lembro do meu primeiro dia de aulas, como aluna, mas como professora, recordo perfeitamente. Os alunos à minha frente nem imaginavam como eu estava nervosa, mas no fim da aula percebi que era realmente aquilo que queria para mim.
Adoro tudo! A dinâmica de uma sala de aula, a pergunta-resposta, aquele "Ah já percebi, stôra!!" e o "Afinal isto não é assim tão difícil! Pegar num ponto de partida, uma hipótese e esperar que os alunos cheguem lá - à conclusão conseguida!!
Na minha aula há lugar para a comunicação "matemática" -" diz me o que estás a pensar?" "qual é o teu raciocínio para chegar a esse resultado?", para trabalho de aula - "vamos lá começar a trabalhar!" a prática de exercícios é essencial  - muita!! De mim têm toda a ajuda possível se estiverem prontos para aprender!
Na minha aula não há lugar para faltas de educação, barulho e injustiças!!
Não posso dizer que não existam dias mais difíceis, aulas mais difíceis ou mesmo turmas mais difíceis. Mas continuo a achar, passados treze anos, que sim esta é a minha vocação e sim sou feliz numa sala de aula!
Fico feliz por encontrar um sorriso na cara dos meus alunos quando os encontro na rua, por ouvir um "Obrigado por tudo, stôra!"- não é necessário, mas é bom ouvir - valida-nos!


Sou muito apaixonada por aquilo que faço!!